anafada

domingo, fevereiro 24, 2008

Um pequeno apontamento...

... sobre uma, infelizmente, recente descoberta, mas ainda a tempo!
Donna Maria...



("Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito...")



("não me importa se és direito ou o avesso, se tu fores o meu final eu serei o teu começo...")

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

expressões idiomáticas???





Desdo Novembro que passo todos os dias por este cartaz e esta semana decidi que tinha mesmo que parar para fotografá-lo!
Este acontecimento automobilístico deve ser mesmo um espectáUculo!

Vou aproveitar esta imagem para deixar duas citações que aprecio especialmente, só espero que não venha agora o autor das mesmas processar-me por plágio e pedir parte da percentagem dos direitos de autor da publicação das frases.


"Eu ir à missa??? Não! Sou ateu, graças a Deus!"

hummm!!!! ora bem, acho que há aqui alguém muito confuso! O ser ateu deve ter impedido o autor de frequentar a catequese e perceber que para dar graças a Deus é preciso acreditar no mesmo.


"Aquela filha da p**a é malcriada como o c*****o!"

Eu, sinceramente, não me lembro muito bem das aulas de português mas não se isto não será um pleonasmo, uma redundância ou qualquer coisa assim...

ps. Já agora, se calhar redundância não é uma figura de estilo.
ps2. E por acaso um pleonasmo até nem o mesmo que uma redundância? Se é um reforço da ideia...

quinta-feira, janeiro 31, 2008

um país sem fim, o mar, a terra, o meu fado...

País, orgulho, língua... que sentimento estranho este que nós faz ter orgulho e defender o país onde nascemos? aquele que sentimos como nosso? não é um pouco egoísta achar que um local, com os seus costumes, tradições e pessoas, nos pertence? não seremos nós que lhe pertencemos a ele? Por muito que nos afastemos para locais e costumes que nos fascinam, gostamos sempre mais de regressar do que de partir, pois, quer queiramos quer não, parece que a nossa "alma" está ligada a esse local em particular e que só regressando repomos energias para partir novamente.
Não são os Figos, os Cristianos Ronaldos e os Decos (curioso que quem clama por este último, não estivesse ele num campo relvado, são os mesmos indivíduos que consideram mulheres fáceis as suas irmãs, como o conceito de xenofobia se altera de acordo com os interesses...) que me fazem sentir esse gostinho, tímido orgulho, no meu país. Mas sim aqueles que, mesmo quando tudo parece perdido, têm a alma e a força para lutar e seguir em frente, aqueles que nos representam nos campeonatos de Boccia, nos desportos adaptados, que apertavam o botão da camisa e os cordões dos sapatos naquele famoso anúncio da DGV. Porque essa alma que os faz lutar é a mesma que nos permite ter saudade, saudade daquela doce e que sabe tão bem ou daquela amarga que aperta o peito, e transmiti-la cantando como só a voz do fado sabe dizer e sentir...
Fado e saudade são, na verdade, palavras lindas que se sentem vibrar no peito, juntinho ao coração, quer sejamos o português do Zé Povinho ou o do Chapitô, tão diferentes que parecem de mundos distantes, mas ambos com o mesmo palpitante sentimento.
Ainda no outro dia fui atendida num café espanhol por um rapaz brasileiro e, ao vir embora, disse "Obrigada!", uma simples palavra que dizemos demasiadas vezes mas poucas sentidas. E ele respondeu "Há muito tempo que não ouvia essa palavra, é tão boa! Gracias não tem qualquer significado." E é mesmo verdade, quando não é dito na nossa lingua parece não ter qualquer sentimento (e eu digo isto mesmo tendo a "veia" espanhola bastante acesa, Mari y Maria os quiero mucho, el master muy mal organizado, pero "echar de menos" no es lo mismo que "ter saudade", ni "gracias" es "obrigado")
Por isso o meu coração português late cada vez mais cantando um país sem fim, o mar, a terra, o meu fado...
E aqui deixo, como não podia deixar de ser, Mariza... para ouvir com a alma, deixar-se inundar e sentir bem cá dentro...



Sem esquecer que...

Se ser fadista é ser lua
É perder o sol de vista
Ser estátua que se insinua
Então eu não sou fadista.

Se ser fadista é ser triste
É ser lágrima prevista
Se por mágoa o fado existe
Então eu não sou fadista.

Se ser fadista é, no fundo,
Uma palavra trocista
Roçando as bocas do mundo
Então eu não sou fadista.

Mas se é partir à conquista
De tanto verso ignorado
Então eu não sou fadista
Eu sou mesmo o próprio fado!

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Estopa

Estão de volta! :D O albúm só sai a 26 de Fevereiro mas isto já é um cheirinho! Como sempre a letra faz todo o sentido... Vientos de Tormenta...

segunda-feira, janeiro 21, 2008

12 de Maio de 1999

Querido Diário:
No outro dia, ia eu de carro com a minha mãe quando vi umas meninas encostadas a um carro, na beira da estrada. Achei estranho, afinal de contas nós não estávamos no Monsanto. E perguntei à minha mãe:
-Ó mãe, o que é que aquelas meninas estão ali a fazer?
E ela disse-me:
- Ò filha, aquelas meninas estão a trabalhar, estão a contar os carros que passam para fazer estatísticas.
Quando ela me disse isto a minha vida mudou para sempre, fiquei a admirar muito aquelas meninas e pensei que quando fosse grande queria ser como elas, com um trabalho tão interessante e importante para a sociedade, a contar os carros. Eu, que até então sonhava com passar o dia a ler o Diário da República.

16 de Novembro de 2005

Bem! Vamos lá! Tenho mesmo que começar senão nunca mais. Fico bacharel toda a vida e a viver à custa dos papás! Mas não é isso que eu quero.
Vá lá.
Como é que se começa uma monografia?
Só o nome já mete medo, parece ser uma coisa muito séria. Mas eu não tenho jeito para coisas sérias!!!!! Pânico!!! Como é que vou escrever isto e ainda por cima ter uma nota apresentável???? Mas não tão apresentável que ainda tenha que ir defendê-la, um 15 chega, se calhar até um 14. Mas também não quero tão pouco. Mas será que queero ver a minha mono na biblioteca??? N me parece que isso vá acontecer.
Vá ana margarida deixa de delirar e trabalha. Muito bem consciência, vou fazer o que tu dizes.
Então, este trabalho tem como objectivo contribuir para a aferição do teste blá blá blá….
Será que n ficava melhor se começasse com um texto sobre linguagem? Os objectivos vêm no princípio ou no fim da introdução???
Ai! Pânico outra vez!!!! Aaaaahhhhh!!!!!
Estou-me a passar e nem sequer tenho as regras para escrita de trabalhos académicos, que nome pomposo para umas folhitas que só dizem o tamanho e o tipo de letra, o espaçamento entre as linhas… não ensinam nada de jeito não me dizem como devo começar a escrever o raio da monografia…

Actualidade

Pois, parece ser que afinal não enveredei pela vida estatística e acabei por ter que escrever uma monografia em Terapia da Fala. Eu ainda tentei algumas vezes entrar para esse mundo fascinante, mas não consegui, é mais difícil que entrar para um clube secreto (hei! Se calhar aquilo é mesmo só fachada para um clube secreto qualquer que, para levar a cabo os seus maléficos planos, tem que controlar o tráfego terrestre! A próxima vez que passar por essas senhoras faço fisgas e bato em madeira…). O caso é que na primeira entrevista me fizeram uns testes e me disseram que não tinha preparação para realizar a tarefa. Que preparação??? “Capacidade de desenhar traços continuamente, acompanhados de movimento de elevação e abaixamento do pescoço”. Então, eu que sou bastante teimosa, comecei a preparar-me para o caso de abrirem nova vaga para ocupar o cargo. Pegava no meu bloco de notas, no lápis, na cadeirinha de praia, no guarda-sol e no farnel, e lá ia eu, para a beira da estrada treinar. Inicialmente tive alguns problemas, porque alguns condutores, ao verem-me ali e perceberem que o meu esforço era em vão, vinham propor-me novos ofícios, trabalhando à hora e com a língua. Mas eu insisti com todos eles que não queria, que a minha vocação era a contagem de veículos motorizados. Até que um dia a vaga reabriu e eu fui à entrevista. Desta vez disseram-me que sim, que já estava preparada mas que não enquadrava o perfil pretendido! “Perfil?” “Sim, procuramos uma pessoa sem treino para podermos ser nós a prepará-la.”. Com este segundo Não decidi pôr a minha vocação de parte e enveredar pelo ofício que tantos condutores me tinham aconselhado, a trabalhar à hora e com a língua. E foi assim que vim parar à Terapia da Fala…

quinta-feira, janeiro 17, 2008

retorno




Ontem, por mero acaso, comecei a falar com uma amiga que me comentou que começara a escrever um blog e que até escreve com alguma assiduidade. Eu também tinha um mas só escrevi o primeiro post, queres ler?, perguntei com desleixo envergonhado =:(. Leu, comentou e incentivou a escrever mais, digo com orgulho envergonhado!=:) Obrigada pelo incentivo, vou tentar voltar...
Aqui está o primeiro retorno!...

carta (não, não é a dos toranja)


Um dia destes deu-se o caso de necessitar de ir ao posto dos correios da minha terrinha, coisa que já não fazia há algum tempo. Bem, dirigi-me ao posto em questão, abri a porta e... dei por mim dentro da fnac! "Que estranho!" pensei, "Podia jurar que aqui eram os correios e que a decoração da fnac não era vermelha, mas já que aqui estou aproveito e vejo as novidades!".
Comecei as ver os cd's, os livros, os jogos infantis... até que olhei para o lado direito e dei de caras com o carteiro que me brindou um "Bom dia menina!". "Bom dia Sr. carteiro! Então? A aproveitar para fazer umas compras durante o seu percurso?" ("Apanhei-te!" pensei para os meus botões, "O pessoal à espera dos produtos XXX que encomendou na net e tu aqui, a fazer gazeta!"). "Compras??? Eu vim foi buscar umas encomendas de última hora!", e enquanto ele dizia isto vi-a atrás dele, ali estava ela, a senhora que carimba as cartas, muito calmamente a trabalhar no seu balcão, por trás de toda aquela parafernália de música e literatura. Ahhh! Afinal entrei mesmo nos correios! Devem ter feito uma OPA à Fnac e agora é tudo junto, claro! Se quando abro o jornal não passasse directamente para o Sudoku já tinha sabido antes!...

quarta-feira, novembro 23, 2005

Puro




Estou chocadíssima! Hoje abri um iogurte e no interior da tampa dizia: "Há outro buraquinho para mais miminhos?"!!! É a minha mente perversa ou isto tem realmente alguma, muita, conotação sexual??? É que é assim: uma pessoa levanta-se cedo (tipo 10:15), ensonadíssima e faminta ataca o frigorifico e a primeira coisa que lhe dizem é aquilo? A luz do frigorifico ainda deu um toque de romanticismo à coisa, mas o facto de ter sido um iogurte com aroma a manga a fazê-lo! É que sinceramente, quem julga que é? Nem sequer tem pedaços!